O Ministério da Saúde (MS) divulgou que vai retomar o ensino de educação sexual nas escolas, como parte do Programa Saúde na Escola (PSE), uma iniciativa estabelecida em 2007. A expectativa é que cerca de 25 milhões de estudantes sejam alcançados por essa medida.
Além da educação sexual, o PSE também incluirá atividades voltadas para a prevenção de violências e acidentes, saúde mental, promoção da cultura de paz e direitos humanos. Para financiar o programa, o MS alocou um total de R$ 90 milhões.
Essa iniciativa também irá abordar temas como prevenção de violências e acidentes, promoção da cultura de paz e direitos humanos, saúde sexual e reprodutiva, bem como a prevenção de HIV/IST nas escolas, como destacou o ministério em nota oficial.
No ano de 2019, durante o mandato do presidente Bolsonaro, a Caderneta Saúde do Adolescente foi alvo de críticas, levando à supressão de imagens ilustrativas na cartilha, por conter material considerado inadequado. Bolsonaro, na época expressou discordância, argumentando que determinadas imagens não eram apropriadas para crianças de 9 anos.
Como resultado, o Poder Executivo estabeleceu restrições ao escopo do PSE, abordando apenas dicas relacionadas à alimentação saudável, prevenção da obesidade e promoção da atividade física. Agora, com essa nova decisão do MS, o ensino de educação sexual será reinserido no currículo escolar.
Blog do Alisson Nascimento





