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Bolsonaristas divergem em condição para possível apoio do PL a Nabor em 2026

O presidente estadual do Partido Liberal (PL) na Paraíba, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira (29/10) que vê como provável o rompimento do Republicanos com o grupo político do governador João Azevêdo (PSB). Segundo ele, esse movimento pode abrir caminho para uma aliança envolvendo o PL na construção da candidatura de Nabor Wanderley (Republicanos) ao Senado em 2026. No entanto, Queiroga ressaltou que essa aproximação só ocorrerá caso uma condição específica seja atendida.

Apesar de admitir a possibilidade de aproximação, Queiroga destacou que existe uma condição para que o PL e o grupo conservador formalizem apoio. Segundo ele, qualquer entendimento passa em relação à situação jurídica do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Para que o grupo político dele seja bem-vindo ao nosso bloco, é necessário que o presidente da Câmara, Hugo Motta, aprove na Câmara dos Deputados a anistia ampla e irrestrita ao presidente Bolsonaro, reabilitando Bolsonaro para disputar as eleições de 2026. Fora disso, é difícil”, disse em entrevista ao programa Correio Debate.

Queiroga ressaltou ainda que, embora mantenha boa relação pessoal com Hugo Motta, as posições políticas do Republicanos hoje se mostram divididas.

“Nas eleições municipais, Hugo esteve com Cícero Lucena. Um grupo de vereadores do Republicanos está com Cícero, enquanto Hugo integra a base de João Azevêdo. Isso precisa ficar claro. Qualquer entendimento com o PL passa pelas condições que coloquei”, afirmou.

Sobre o contexto político no Estado, o deputado estadual Sargento Neto (PL) também se pronunciou, reforçando que o grupo não deve abrir mão de seus princípios em negociações: “Na minha opinião, nada deve servir de moeda de troca. Hoje nós temos uma candidatura fortíssima. A direita está unida e fortalecida na Paraíba”, declarou para o programa Arapuan Verdade.

Com Portal da Capital

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