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Sem anistia, oposição aposta no Senado para beneficiar Bolsonaro, mas depende de Alcolumbre

Sem avançar na Câmara, a oposição articula a possibilidade de começar pelo Senado a tramitação da anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro. Apesar de não ter um texto, uma opção é trabalhar em um projeto que revoga trechos da lei sobre o Estado Democrático de Direito.

A proposta começou a tramitar no Senado na terça-feira — mesmo dia em que o STF determinou o trânsito em julgado na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro. O texto exclui do Código Penal alguns trechos que versão sobre crimes contra o Estado Democrático de Direito, abrindo a possibilidade para diminuição das penas de Bolsonaro e aliados.

A oposição nega abrir mão da anistia, mas considera que o projeto pode ser um começo para que o relator inclua no texto o perdão geral. Um dos nomes aventados para relatoria é o do senador Esperidião Amin (PP-SC).

O grupo até angariou 35 assinaturas para um requerimento de urgência ao projeto, mas o documento não foi aceito pela Secretaria-Geral da Mesa do Senado, pois a urgência depende do aval do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

A oposição considera que a anistia vai ser pautada na próxima semana, sendo no Senado ou na Câmara, onde há urgência para um projeto de anistia, que é relatado pelo deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP).

Até o momento, contudo, Paulinho não divulgou seu parecer.

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