Em entrevista ao programa de podcast “Inteligência Ltda”, o assessor de Dilma Rousseff, na presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Elias Jabbour, defende a pena de morte para as pessoas que se manifestem contra o socialismo.
Segundo ele, a pena deve ser aplicada àqueles que estiveram a “serviço de potências estrangeiras”, pois de acordo com ele, os Estados revolucionários não devem permitir “subversão ao sistema”, porque podem ver a experiência socialista “ir para o buraco”.
No programa apresentado pelo o humorista, Rogério Vilela, o assessor de Dilma declarou:
“Então vamos matar a galera?”, perguntou Vilela. “Não é matar a galera”, respondeu Jabbour. “É aplicar a lei, maluco. É pena de morte.”
Jabbour afirmou que defende a pena de morte de quem discorda do socialismo porque apenas os pobres morrem no sisstema capitalista. “Mas os pobres não morreram no socialismo?”, interpelou Vilela. “Tudo bem, mas eram pobres a serviço de uma potência estrangeira.” E Vilela rebate: “Nesse caso, é justificado?” Jabbour concorda: “Acho que sim. Sou favorável a isso”.
Jabbour, antes de assumir o cargo de assessor, era professor de economia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), mas se afastou para se unir a Dilma.
Nesta terça-feira, 13, ele vai receber o principal prêmio literário chinês para estrangeiros, o Special Book Award of China. A premiação se deve à produção da obra publicada em 2021, China: o Socialismo do Século XXI, escrita em parceria com Alberto Gabriele. No livro, Jabbour e Gabriele tentam mostrar as supostas vantagens do “socialismo com características chinesas”.
Blog do Alisson Nascimento




