No último domingo aconteceu em Copacabana, no Rio de Janeiro, um ato político organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. De acordo com os aliados, a ideia é replicar o ato em outras cidades do Brasil.
Uma próxima manifestação está sendo organizada para acontecer na cidade de Joinville, em Santa Catarina. A escolha da cidade se deu por ser a mais populosa do estado, predominantemente bolsonarista, e ficar a duas horas de Curitiba.
A informação foi confirmada pelo pastor Silas Malafaia, principal organizador dos atos em defesa do ex-presidente, que é alvo de investigações federais e foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral.
O pastor rechaça a ideia de que replicar atos pode significar seu esvaziamento: “Não vamos fazer em tudo que é cidade. É melhor se concentrar [em poucas].” disse ele.
Na ocasião, o ex-presidente não citou os nomes de Moraes e de Pacheco e optou em seu discurso por exaltar Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), defender anistia aos condenados pelo 8 de janeiro e retomar a narrativa de que eventual decreto de estado de sítio no país após a derrota na eleição de 2022 não seria um ato golpista -e que, portanto, as minutas encontradas pelos investigadores não serviriam como prova de que ele não aceitaria o resultado das eleições.
O discurso de Malafaia foi mais duro, no qual chamou Moraes de “ditador da toga” e Pacheco de “frouxo, covarde e omisso” por não investigar o ministro do STF.
“Eu não vim aqui atacar aqui o STF. A maioria dos ministros não concorda com o Alexandre de Moraes. Vocês não podem se calar. Alexandre de Moraes está jogando o STF na lata do lixo da moralidade”, disse o pastor.
Blog do Alisson Nascimento