O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), afirmou nesta quinta-feira (15) que a oposição trabalha com pesquisas internas para definir, até outubro, o nome que encabeçará a chapa majoritária na Paraíba em 2026.
“Tenho defendido internamente que a gente antecipe essa definição, escolhendo logo o nome que vai representar o sentimento da oposição na disputa pelo Governo. Isso, claro, sempre em comum acordo com os demais integrantes do grupo. Estamos realizando uma série de pesquisas para orientar a escolha. Candidatura natural é a que tem potencial real de vitória. E nosso grupo tem viabilidade, isso está claro para mim”, afirmou Bruno, destacando o critério técnico como base para a decisão.
Durante a entrevista, o prefeito também fez uma crítica velada à base do governador João Azevêdo (PSB), ao elogiar a coesão entre os aliados da oposição.
“Acredito que é importante estabelecer um prazo. O ideal seria definir o nome com pelo menos um ano de antecedência, já que as eleições serão em outubro de 2026. Assim, o candidato escolhido terá tempo hábil para percorrer o estado, dialogando com a população e com os setores produtivos. Nosso time tem uma virtude importante: unidade. Algo que não se vê em todo lugar. Existe um sentimento genuíno de união, seja com Efraim, com Pedro, com Romero, ou até com meu nome eventualmente ventilado. O que tenho dito é o seguinte: se estivermos todos unidos na escolha do nome que melhor nos represente, tenho uma convicção muito clara de que esse ciclo de 16 anos pode estar chegando ao fim, representando um novo sentimento no estado”, pontuou.
O bloco oposicionista é formado por nomes conhecidos da política paraibana, como o deputado federal Romero Rodrigues (Podemos), o senador Efraim Filho (União Brasil) e o ex-deputado federal Pedro Cunha Lima (PSD), que disputou o segundo turno nas eleições de 2022 contra João Azevêdo, obtendo mais de 1,1 milhão de votos e vitória em 53 municípios paraibanos.
O cenário político estadual para 2026 ainda depende de uma possível candidatura de João Azevêdo ao Senado Federal, já admitida publicamente pelo governador como seu “plano A”. Com o fim de seu segundo mandato, Azevêdo não poderá concorrer à reeleição, o que acirra a disputa pela sucessão no Palácio da Redenção.
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