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Deputados paraibanos divergem de decisão da Justiça Eleitoral que suspendeu perfis de Pablo Marçal

Uma decisão proferida pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) no último sábado (24/08), suspendeu, temporariamente os perfis em redes sociais de Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo. A ação repercutiu em todo cenário político nacional e trouxe à tona, mais uma vez, a polarização observada nas eleições presidenciais de 2022. A acusação é de abuso de poder econômico e uso indevido de meio de comunicação.

Na Paraíba também teve repercussão sobre a medida em desfavor de Marçal. Para o deputado estadual, Hervázio Bezerra (PSB), a punição para o candidato foi acertada. Durante entrevista ao programa Correio Debate, da Rádio Correio 98FM desta segunda-feira (26/08), Bezerra defende mais rigor da Justiça Eleitoral em ações que prejudiquem o curso das eleições.

“Eu acho que essa medida ela tem uma diminuída em função da da gravidade da da ação. Isso é uma ação antipática e uma ação covarde. E eu acho que a Justiça tem que ser inclusive mais severa ainda com relação a esse tipo de atitude. Isso tem que ser coibido de uma forma bastante enérgica e firme para que isso não venha a se multiplicar. Que não sirva de exemplo porque é, na verdade, um péssimo exemplo. Então eu sou totalmente favorável e parabenizo a Justiça por ter tomado essa decisão. Mas eu acho que ainda é pouco. Esse exemplo, ele não pode se multiplicar de modo algum. Isso é um atentado à democracia. Isso é um atentado ao Estado de Direito. Então, quem tiver bom senso, quem tiver racionalidade e responsabilidade, tem que, de uma forma veemente, abominar esse tipo de conduta”, afirmou.

Já para o deputado federal, Cabo Gilberto (PL), a decisão foi arbitrária e coloca em “cheque” o Estado Democrático de Direito.

“Mais uma vez o Brasil se vê aí em uma ação arbitrária, ditatorial por parte da Justiça Eleitoral. Ora, se tem uma acusação, vamos aguardar pelo menos ver se tem uma prova. O devido processo legal. Já concedeu uma liminar. É como se aquela acusação fosse verdade. Ora, cadê o artigo 5º da Constituição? Onde é que fica? É um absurdo atrás de absurdo. E mais uma vez, aí a Justiça interfere diretamente no pleito eleitoral, onde uma ação do PSB é a mesma coisa que acontece no Congresso. Esse povo não tem voto. PSB, PSOL, esse partido desmoralizado desse PSOL. Toda vez entra com essas ações aí não tem voto e perde no voto e quer ganhar no tapetão. Infelizmente é isso que está acontecendo no Brasil por conta do ativismo judicial que estamos enfrentando aí em São Paulo. Mais uma prova clara do que eu venho denunciando há bastante tempo”, frisou.

BLOG DO ALISSON NASCIMENTO

Com Portal da Capital

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