Alfinetadas começaram após o atual governador João Azevedo, fazer discurso no evento do PSB em Campina Grande na última semana
A plenária que aconteceu no auditório do Garden Hotel em Campina Grande, no dia 1º de fevereiro, ainda está rendendo nas redes sociais. No evento que contou com a presença do atual Governador da Paraíba, João Azevedo, aliados, políticos opositores e demais cidadãos, não passou despercebida pelo ex-governador do Estado, Pedro Cunha Lima.
As palavras de João Azevedo durante o evento, repercutiram a ponto de serem levadas como indireta por Pedro Cunha Lima. Na ocasião João teria dito que, Campina Grande sepultou pessoas que “achavam mandar na cidade”, uma indireta velada que para Pedro, seria ao ex-governador Ronaldo Cunha Lima (já falecido). Após essas palavras Pedro, fez uma publicação em suas redes sociais de uma poesia, chamada Soneto à covardia.
João, usou as redes sociais para defender-se e relembrou a campanha eleitoral de 2022, que ele alegou ter sido “duríssima”, onde enfrentou grandes grupos tradicionais da política paraibana, indo para o segundo turno contra Pedro. João ainda acrescentou, que durante a disputa não fez críticas ou citações ao nome de Ronaldo (avô de Pedro), o que não faria sentido agora, no início de uma eleição municipal e após derrotar Pedro na campanha para governador, citar o nome do político já falecido. Com isso, veio a tréplica, quando João chamou Pedro de leviano e irresponsável.
“Como os que se opõem ao nosso exitoso Governo não têm argumentos para se contrapor a tudo que estamos fazendo de bom por Campina, partem para acusações levianas, irresponsáveis, tentando encobrir falhas administrativas e jogar a população de Campina contra o Governo do Estado. A disputa terá que ser feita no campo das ideias e ações, comparando realmente o trabalho de verdade por Campina com quem fica apenas no palanque eleitoral fazendo versos e não trazendo nada de concreto para o povo campinense”, publicou João nas redes sociais.
Tais comentários fizeram, Cássio Cunha Lima pai de Pedro, responder às indiretas, sobre as menções veladas a seu pai (Ronaldo). “Atacar quem não pode se defender é sempre um ato de abominável covardia. Se meu pai estivesse vivo responderia aos seus ataques inconsequentes com rara inteligência, incomum elegância e conhecida presença de espírito. Ando calado, mas agora não posso calar: João Azevêdo, respeite o povo de Campina, que sempre fez as suas escolhas de forma livre e consciente, e deixe os mortos descansarem em paz”, disse Cássio.
Cícero Lucena, também se manifestou sobre o caso em defesa do governador João Azevedo. Cícero disse que as acusações contra o governador, não condizem com sua conduta. “Se aconteceu alguma coisa, deve ter sido má interpretação ou intenção de interpretar da forma que tentaram interpretar”, acrescentou Cícero.
Ainda sobre o caso, Cícero disse que: “O governador João é uma pessoa que tem um olhar para a frente e o compromisso de trabalhar e cuidar do estado da Paraíba como um todo. Eu não vi nenhuma acusação por parte do governador João Azevedo, até porque eu fico à vontade para dizer isso, pois todos sabem do meu respeito e da minha admiração por Ronaldo Cunha Lima”, destacou.
Blog do Alisson Nascimento





