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“Governo perdeu capacidade de impor agenda”, diz líder do União Brasil

O líder do União Brasil no senado, paraibano Efraim Filho, apontou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), precisa decidir pelo diálogo ou enfrentamento na relação com o parlamento.

Em entrevista, o parlamentar apontou que por falta de conseguir pautar sua agenda política-administrativa, o Governo Federal tenta fazer isso por meio de ações de imposição.

“O que vi foi uma reação do Congresso tentando se posicionar. O Congresso não pode ser alvo preferencial do ministro da Fazenda (Fernando Haddad), se é o Congresso que dá sustentabilidade a esse governo, desde a PEC da Transição. Fica claro que o PT não tem uma base para chamar de sua nem condições de impor uma agenda, mas tenta fazer isso à força. Agora é a hora de o governo decidir se parte para o diálogo ou insiste no enfrentamento”, disse.

Sobre a relação do Planalto com os presidente das Casas Legislativas, Davi Alcolumbre (União Brasil/Senado) e Hugo Motta (Republicanos/Câmara), Efraim avaliou a importância para o governo de articular relação com o Congresso.

“Isso não é causa, é consequência. O governo abdicou de lançar candidatos próprios às Casas por saber que não conseguiria impor a sua agenda. O resultado foi dois presidentes eleitos com apoios do governo e da oposição. Com isso, o centro ganhou força nessa eleição, pelo seu poder de aglutinar. O caminho que sobra ao governo é articular com dois presidentes empoderados depois dessas eleições”, concluiu.

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