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InvestSUS: 93 obras na Paraíba poderão ficar inacabadas por falta de envio de documentação

O Ministério da Saúde (SUS) está cobrando dos gestores a entrega de toda a documentação pendente para a retomada ou reativação de obras do setor da Saúde em seus respectivos Estados e Municípios. De acordo com o MS, os gestores têm até o dia 23 de julho para acessar o InvestSUS e completar o processo.

Dados oficiais do Ministério confirma que ainda existem 93 (noventa e três) solicitações pendentes de documentação no Estado.

O MS afirma que agora está mais prático e rápido para os gestores preencherem a documentação pendente uma vez que alguns itens, entre laudos, atestados e certidões de conclusão de obras, deixaram de ser exigidos, neste momento, pelo Ministério da Saúde. Gestores têm até o dia 23 de julho para anexar a documentação exigida, que é simples e tem modelos fornecidos pelo próprio Ministério da Saúde.

De acordo com os dados do InvestSUS, das 3.585 solicitações de retomada de obras, 2.099 ainda não foram concluídas por falta de envio de documentação. Na Paraíba, das 161 solicitações feitas, 93 ainda estão pendentes de documentação. Após a apresentação e análise dos documentos, os entes poderão ser convocados para assinatura dos Termos de Repactuação ou terão as obras reativadas no sistema.00

Saiba mais sobre a apresentação da documentação

As mudanças estão previstas na portaria GM/MS 3.610, de 22 de abril de 2024.

“Alguns itens serão exigidos posteriormente, mas outros não serão mais necessários. Com essa mudança, esperamos maior adesão dos municípios a retomada de obras. Hoje, só 42% das solicitações foram concluídas. É um risco alto, pois os entes podem perder uma oportunidade e ainda terem de devolver recursos”, afirma Henrique Chaves, diretor de programa da Secretaria Executiva (SE) do Ministério da Saúde.

Confira os modelos dos documentos e a versão atualizada da cartilha

Retomada de obras da saúde

O Pacto Nacional pela Retomada de Obras Inacabadas, sancionado em novembro de 2023, tem como objetivo fornecer aos entes federativos melhores condições para a conclusão das obras paralisadas ou inacabadas. A iniciativa afeta diretamente diversas frentes: para a população, ele simboliza a retomada e conclusão de obras essenciais para o atendimento de qualidade em saúde; para os gestores públicos, este pacto oferece uma oportunidade única de revisitar e concluir projetos que, por variados motivos, foram interrompidos.

O programa do Ministério da Saúde faz parte do Pacto Nacional e investirá cerca de R$ 500 milhões em mais de 3,5 mil obras que poderão ser retomadas ou reativadas. “O governo federal deve reconhecer os serviços e dar aporte. Nós vamos avançar nisso, de maneira a integrar todo o SUS”, conclui a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

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