A partir de 2024, a vacina contra Covid será incluída no Programa Nacional de Imunizações (PNI). O Ministério da Saúde orienta que os estados e municípios priorizem alguns grupos: crianças de 6 meses a menores de 5 anos e pessoas com maior risco de desenvolver as formas graves da doença, como idosos; imunocomprometidos; gestantes e puérperas; trabalhadores da saúde; pessoas com comorbidades; indígenas, ribeirinhos e quilombolas; pessoas em instituições de longa permanência e trabalhadores; pessoas com deficiência permanente; pessoas privadas de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; funcionários do sistema de privação de liberdade; e pessoas em situação de rua.
Com isso, a vacina passa a ser obrigatória no calendário vacinal brasileiro. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, afirma que esta “É uma mudança importante, alinhada com a Organização Mundial da Saúde [OMS], em que a vacina contra a covid-19 passa a incorporar o nosso Programa Nacional de Imunizações. Durante a pandemia, foi criado um programa paralelo, para operacionalização da vacina contra a covid-19, fora do nosso programa nacional. O que fizemos este ano foi trazer a vacina contra a covid-19 para dentro do Programa Nacional de Imunizações.”
A secretária destacou ainda que, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a vacinação deve ser anual e que a vacina bivalente segue disponível em todo território nacional, estimulando a quem ainda não recebeu a dose deste ano, busque os postos de vacinação para que fique com a imunização em dia. Os demais grupos serão vacinados caso haja sobra de vacina após o atendimento dos grupos prioritários.
Para ressaltar a eficácia da vacinação contra a covid, a secretária afirma: “Temos já elementos muito robustos e contundentes que indicam a segurança e a efetividade da vacina. No Brasil, tínhamos 4 mil pessoas morrendo todos os dias por covid. Hoje, temos 42. Essa é a maior prova da efetividade da vacina”.
Blog do Alisson Nascimento





