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Paraibano Tércio Arnaud é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Natural de Campina Grande, na Paraíba, Tércio Arnaud Chaves foi indiciado pela Polícia Federal por participar de tentativa de golpe do estado no final do governo Bolsonaro.

Ele é um dos principais aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O campinense é apontado como um dos integrantes do chamado “Gabinete do Ódio”.

Indicado por Bolsonaro, Tércio disputou as eleições de 2022 na Paraíba como primeiro suplente de Bruno Roberto na disputa pela vaga ao Senado. Ficaram em quinto lugar.

As investigações apontaram que os investigados se estruturaram por meio de divisão de tarefas, o que permitiu a individualização das condutas e a constatação da existência dos seguintes grupos:

a) Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral;
b) Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado;
c) Núcleo Jurídico;
d) Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas;
e) Núcleo de Inteligência Paralela;
f) Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas

Confira a lista de todos indiciados: 

Ailton Gonçalves Moraes Barros, capitão reformado do Exército envolvido no caso das vacinas

Alexandre Castilho Bitencourt da Silva, coronel do Exército e um dos autores do documento de teor golpista “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa e Exército Brasileiro”

Alexandre Rodrigues Ramagem, deputado federal, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e delegado da Polícia Federal

Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha

Amauri Feres Saad, advogado citado na CPI dos Atos Golpistas como “mentor intelectual” da minuta do golpe encontrada com Anderson Torres

Anderson Gustavo Torres, ex-ministro da Justiça

Anderson Lima de Moura, coronel do Exército e um dos autores do documento de teor golpista “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa e Exército Brasileiro”

Angelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército que chegou a ocupar cargo de direção no Ministério da Saúde na gestão Eduardo Pazuello

Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional e general da reserva do Exército

Bernardo Romão Correa Netto, acusado de integrar núcleo responsável por incitar militares a aderirem a uma estratégia de intervenção militar para impedir a posse de Lula.

Carlos Cesar Moretzsohn Rocha

Carlos Giovani Delevati Pasini

Cleverson Ney Magalhães, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres

Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército

Fabrício Moreira de Bastos

Filipe Garcia Martins, ex-assessor da Presidência da República que participou da reunião que tratou da minuta de golpe

Fernando Cerimedo

Giancarlo Gomes Rodrigues

Guilherme Marques de Almeida

Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército identificado em trocas de mensagens com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Barbosa Cid

Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República, ex-deputado, ex-vereador do Rio de Janeiro e capitão da reserva do Exército

José Eduardo de Oliveira e Silva

Laercio Vergililo

Marcelo Bormevet, policial federal suspeito de integrar o esquema de espionagem ilegal conhecido como “Abin paralela”

Marcelo Costa Câmara, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro

Mario Fernandes, ex-número 2 da Secretaria-Geral da Presidência, general da reserva e homem de confiança de Bolsonaro. É suspeito de participar de um grupo que planejou as mortes de Lula, Alckmin e Moraes

Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente-coronel do Exército (afastado das funções na instituição)

Nilton Diniz Rodrigues

Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, neto do ex-presidente da ditadura João Figueiredo

Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ex-comandante do Exército

Rafael Martins de Oliveira, major e integrante do grupo ‘kids pretos

Ronald Ferreira de Araujo Junior, oficial do Exército

Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros, major do Exército

Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor de Bolsonaro e considerado um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”

Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido pelo qual Jair Bolsonaro e Braga Netto disputaram as eleições de 2022

Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro em 2022, general da reserva do Exército

Wladimir Matos Soares, policial federal que atuou na segurança do hotel em que Lula ficou hospedado na transição. Ele é suspeito de participar de grupo que planejou as mortes de Lula, Moraes e Alckmin.

Blog do Alisson Nascimento

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