O Partido Liberal (PL) decidiu cortar o salário de R$ 46 mil que destinava ao ex-presidente Jair Bolsonaro por funções exercidas na sigla. O dirigente estadual do partido, Marcelo Queiroga (PL), afirma que a suspensão não é uma escolha do presidente da legenda, mas uma exigência legal decorrente da condenação e prisão que retirou os direitos políticos de Bolsonaro. Segundo ele, o corte não é uma decisão política interna, mas sim uma imposição da legislação vigente.

“É uma determinação legal, né? Naturalmente, o presidente Valdemar Costa Neto não concorda com essa questão que aconteceu no STF, desse julgamento de um tribunal de exceção, mas o partido tem que cumprir a legislação. Isso não é uma ação direcionada do PL em função da decisão do STF. É porque a lei assim determina.”, disse Marcelo Queiroga.

O ex-ministro informou ainda que a cúpula do PL tem discutido diariamente a situação de Bolsonaro e que o assunto deve avançar em uma reunião marcada para 10 de dezembro, com a presença do presidente do partido, Valdemar Costa Neto, e líderes estaduais.

“Essa questão está sendo discutida quase que diariamente por nossas lideranças no Congresso Nacional. Temos esperança de que o Congresso aprove a lei da anistia para acabar com essa injustiça em nosso país.”, afirmou.

Com Portal da Capital