Nesta segunda-feira (23), representantes do Ministério Público da Paraíba (MPPB) vão até o Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), para coletar informações e acompanhar as providências tomadas. A Promotoria de Justiça de Campina Grande também busca apurar mais informações sobre a falta de energia elétrica na maternidade no último sábado (21).

Já no domingo (22) foi instaurado, pela 22ª promotora de Justiça de Campina Grande, Adriana Amorim de Lacerda, um procedimento preparatório de inquérito civil para apurar os motivos do apagão que gerou a paralisação das atividades e acarretou na transferência de pacientes para outras unidades.

Amanda Amorim requisitou por meio de um ofício enviado à Secretaria Municipal de Saúde e para a direção do Isea, informações sobre a falta de energia no instituto. O prazo estipulado pela promotora para a entrega das informações foi de 10 dias.

Dentre os requisitos da promotora, há questionamentos sobre quais as possíveis causas da falta da energia, se há plano de manutenção das instalações elétricas do hospital, quais as providências adotadas para a correção das irregularidades, dentre outros questionamentos relacionados ao momento do apagão, como: o tempo de duração do apagão, quais os setores da maternidade foram atingidos, quantos pacientes foram transferidos e para quais hospitais e por fim quantas regulações foram negadas pelo Núcleo Interno de Regulação na transferência de pacientes.

Além disso, o MPPB solicita uma fiscalização, com a presença de um engenheiro habilitado, das instalações elétricas do Isea.

Blog do Alisson Nascimento