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Sérgio Moro começa a ser julgado no Paraná

O processo está pronto para ir a julgamento desde 30 de janeiro, e estava aguardando a nomeação de um juiz para completar

Começa nesta segunda-feira (1), o processo de cassação do Senador Sérgio Moro, no Paraná, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Estão sendo analisados dois processos sobre abuso de poder econômico na eleição de 2022 que podem levá-lo à perda de mandato. A defesa do Senador, anexou uma tabela em suas alegações finais para “desinflar” e “desmistificar” seus gastos de campanha.

A primeira ação foi apresentada pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, seguida da Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV), do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que apresentou outra ação no mesmo sentido. Com isso, a Justiça uniu as duas causas.

É relatado no processo o valor de R$ 2 milhões pelo Podemos e o União Brasil, representando 39,78% do total de despesas contratadas pela própria campanha eleitoral e 110,77% da média de gastos em campanha eleitoral dos candidatos ao Legislativo. Na visão do Ministério Público, a R$ 5,1 milhões — acima do teto de R$ 4,4 milhões para uma campanha ao Senado pelo Paraná. Os gastos realizados por Moro em pré-campanha presidencial, de acordo com o documento, colocam em dúvida a isonomia entre os candidatos ao Senado.

O advogado de defesa, Gustavo Guedes, disse que a Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná considerou gastos impossíveis de serem enquadrados em pré-campanha no pedido de cassação do mandato do parlamentar.

“Esses não são gastos de pré-campanha, não são gastos para a busca do voto. Os gastos com a contratação de advogados, que é o meu caso, e de Felipe Cunha, que também foi contratado, esses não são gastos que devem ser enquadrados na minha opinião como gastos de pré-campanha”, explicou a defesa.

Blog do Alisson Nascimento

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