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O que deve baixar os preços dos alimentos a partir de março, segundo Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Brasil vai colher a partir de março uma das maiores safras da história e também “bons frutos no combate à inflação”, inclusive nos preços dos alimentos. A safra e a desvalorização do dólar devem, segundo o ministro, estabilizar os preços dos alimentos. “Se não for a maior (safra), vai ser uma das maiores”, disse.

Em entrevista ao ICL Notícias nesta sexta-feira, 21, o ministro falou sobre as razões de alta dos alimentos. Ontem o presidente Lula se mostrou preocupado com o aumento do preço do ovo e prometeu se reunir com atacadistas. Haddad criticou o desmonte dos estoques reguladores no governo anterior e enfatizou que Lula determinou sua recuperação. Haddad também apontou desafios como a seca e as enchentes no Rio Grande do Sul, além do impacto dos juros altos nos Estados Unidos, que fortaleceram o dólar e pressionaram a inflação global, influenciando a alta dos preços dos alimentos. Nos últimos cinco anos, o preço da alimentação no domicílio subiu 55%, bem acima da inflação geral do período, que ficou 33%, explica André Braz, do FGV IBRE.

Apesar, de os analistas do mercado financeiro estarem há quase 20 semanas revisando para cima as expectativas de inflação para 2025, segundo o Boletim Focus, o ministro disse que  que a inflação de janeiro foi a menor já registrada para o mês.  “A inflação de janeiro já, de certa maneira, foi a menor da história de janeiro. E nós entendemos que nós vamos colher bons frutos no combate à inflação, inclusive no que diz respeito aos alimentos”, diz.

Com Veja

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