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Queda do dólar e safra recorde devem conter alta dos alimentos, diz Haddad

A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, divulgada nesta terça-feira, apontou que os preços dos alimentos “se elevaram de forma significativa, em função, dentre outros fatores, da estiagem observada ao longo do ano e da elevação de preços de carnes, também afetada pelo ciclo do boi”.

“Esse aumento tende a se propagar para o médio prazo em virtude da presença de importantes mecanismos inerciais da economia brasileira”, alertou o Copom, que na semana passada decidiu elevar em 1 ponto percentual a taxa Selic, para 13,35% ao ano.

Questionado sobre a avaliação do BC no fim da manhã desta terça, depois de se reunir no Palácio do Planalto com o presidente Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, elencou fatores que, segundo ele, podem ajudar a debelar a inflação no preço dos alimentos:

“Primeira coisa: o dólar estava 6,10 [reais] e está a 5,80. Isso já ajuda muito, porque essa escapada que deu…”, comentou o ministro. Às 12h30, a moeda americana estava cotada a 5,76 reais.

“Então, com a ação do Banco Central, a ação do Ministério da Fazenda, essas variáveis macroeconômicas se acomodam em outro patamar e isso certamente vai favorecer”, complementou Haddad.

Para concluir, o ministro disse estar muito confiante de que a safra desse ano será muito forte, por todos os relatos que tem ouvido do “pessoal do agro”. “E isso também vai ajudar”, declarou.

Blog do Alisson Nascimento

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