A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro negou que ele tenha descumprido a proibição do Supremo Tribunal Federal (STF) e mantido contato com o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, durante convenção que confirmou o nome do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), à reeleição.
Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que Bolsonaro explicasse eventual descumprimento. Os dois são investigados no processo que apura suposta tentativa de golpe, e estão proibidos de manter contato.
Segundo a defesa do ex-presidente, os dois não se encontraram no evento.
“No caso específico, o peticionário teve, em obediência à medida cautelar, o cuidado de comparecer ao evento em horário diferente e posterior à saída do Sr. Valdemar da Costa Neto, de sorte que malgrado ambos tenham estado presentes no mesmo local, o estiveram em horários distintos, não se encontrando em nenhum momento”, afirmou a defesa.
“Por palavras mais breves e objetivas, o peticionário somente compareceu ao evento após a saída do Sr. Valdemar da Costa Neto”, completaram os advogados.
Os advogados citam que o prefeito de São Paulo e o ex-presidente Michel Temer, entre outros políticos, estiveram lado a lado a Bolsonaro e podem dizer “sobre a inocorrência de qualquer encontro que desobedecesse a medida cautelar”.
Blog do Alisson Nascimento